sábado, fevereiro 11, 2006

O Partido Fundamentalista

Quando penso em fundamentalistas, lembro-me sempre da teoria da evolução do Homem, e como este tem antepassados comuns com o Macaco, com a diferença que o primeiro evoluiu qualquer coisa e o outro ficou mais ou menos na mesma. Como o fundamentalista.
Mas o que seria de nós se os fundamentalistas reinassem? Estaríamos realmente pior? Os nossos fundamentalistas, os da cultura cristã, corresponderiam naturalmente aos Inquisidores e outros bacocos do género, que ao longo dos tempos proíbiram a Ópera, equipararam as mulheres a animais ou agrilhoaram a liberdade de expressão e religiosa. Mas como seria hoje? Eu acho que não seria tão mau como pode parecer, senão veja-se:

- nunca teríamos de gramar com a Ágata, primeiro porque seria proíbido às mulheres cantar, segundo porque esta em particular faz sucessos a cantar sobre divórcios. Uma herege.

- Santana Lopes nunca teria sido Primeiro-Ministro. Entre aquele penteado do Demo, a cobiça à mulher do próximo, e os filhos fora do casamento, há muito que já teria sido "enchurrascado" no Terreiro do Paço.

- o Paulinho das Feiras nunca teria sido Ministro. É um facto que pertence aos "cristãos-democratas", mas é na verdade pagão que adora formas fálicas.

- milhares de broncos de Gondomar e arredores, não teriam de esperar até 2006 para ficarem a saber que o seu herói, Valentim Loureiro, é na verdade um ladrão, por sinal muito católico. Pelo visto, ele desconhecia aquele mandamento ... ai, qual é? "Não roubarás"?

- negativamente, teríamos muito provavelmente o Bibi como cardeal ou bispo. Afinal os hábitos já ele os tem, só falta mesmo a batina.

Ah ... e o Castelo Branco. O tal que sabe as rezas todas, mas não sabe se é homem ou mulher. Se Deus existisse, há muito que já o teria fulminado.

1 comentário:

ba disse...

Pensei que o fundamentalismo já reinasse, ainda que numa versão light da coisa...